Nokia Lumia 800: O primeiro Windows Phone da Nokia chega ao mercado

O tão aguardado retorno da Nokia ao páreo do mercado de smartphones finalmente chegou, com o lançamento do Lumia 800 no Reino Unido, poucas semanas depois de ter sido anunciado.

A Nokia passou vários meses vegetando e perdendo espaço no mercado depois do desastrado anúncio de que mataria o Symbian para se dedicar ao Windows Phone, quase um ano antes de ter efetivamente um aparelho baseado no sistema para colocar no mercado.

Depois de demitor uma grande parte de sua força de trabalho, amargar uma queda de quase 50% no valor das ações e aprender algumas lições, parece que a Nokia finalmente está recuperando o fôlego e pretende voltar à briga. Vamos então ao que o Lumia 800 nos reserva:

Ele é baseado em um SoC com um processador single-core de 1.4GHz, com uma tela Super AMOLED de 3.7" câmera de 8 MP (com lentes Carl Zeiss) e 16 GB de armazenamento interno, combinados com 25 GB de armazenamento online no Sky Drive. Por enquanto apenas o modelo preto está disponível, mas até o final do ano deverão estar disponíveis também modelo coloridos: ciano e rosa. O corpo do aparelho é todo de metal, esculpido a partir de uma peça interiça, o que dá uma sensação de solidez, que contrasta com a sensação de plástico barato de muitos aparelhos atuais.

Duas falhas do Lumia é a falta de uma câmera frontal e a bateria não substituível. É bem verdade que as chamadas por vídeo 3G não pegaram na maioria dos países, mas muitos fazem chamadas de teleconferência através do Skype, que tem tudo para ser muito bem suportado no Windows Phone, que é afinal o território da Microsoft.

Para quem vem do Symbian, o Windows Phone tem tudo para oferecer uma migração suave, já que a Nokia tomou o cuidado de portar todos os principais aplicativos da suíte para a nova plataforma, além de criar ferramentas para a migração de dados. Embora peque em algumas áreas, o Windows Phone é um sistema claramente superior ao velho Symbian, que pouco mudou de 2008 até aqui. O verdadeiro páreo vai ser com o Android e o iOS, dois sistemas que a vários anos têm tirado o sono da Nokia.

Por Carlos Morimoto

Fonte: (Hardware)